
domingo, março 25, 2012
Bem isso.
O jeito é improvisar.
Quando eu disse que podia fazer o que quisesse da minha vida
Foram muitos anos de vivência,
Muitos baldes de água fria na cabeça
Muitos goles a mais, alguns passos para trás
Só flagrando a cena
Eu aprendi o bastante pra poder sorrir
Pois ainda estou aqui, tentando conquistar o meu espaço
Com muito pouca condição
Mas a cabeça não abaixo
E o que tenho de bom é do melhor
Sou o que sou, sei porque sou
Aonde estou e o que quero
Sei com quem devo estar
E o que da vida espero
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muitas vezes culpado sem ser julgado
Passei por isso, da vida sei o que espero, yeah
Deixe estar, que eu...que eu sigo em frente
Deixe estar, que eu...que eu sigo em frente
Deixe estar, que eu...que eu sigo em frente
Deixe estar, que eu...que eu sigo em frente ♪
sábado, março 24, 2012
O tempo passa, só não passa as boas lembranças, cultive-as!
O tempo
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
Mário Quintana
quarta-feira, março 21, 2012

Meu lema de vida!

domingo, março 18, 2012
Surpreenda-me a cada dia mais e mais!

terça-feira, março 13, 2012
Otimismo sim e claro.
Ter foco pra mim não é perder o melhor da vida.

segunda-feira, março 12, 2012
O desafio começou.

Pra sempre 18 anos...
Entrei em uma boate com 17, chego em casa tarde desde novinha (hihi), já dirigi pela madrugada e quase bati no poste (cá pra nós), já viajei várias e várias vezes sem meus pais, inclusive SP *-* . Pra quem vê, pensa que os 18 anos para mim nem eram lá tão cheios de expectativas, hahaha. Pelo contrário, parar uma estranha em pleno Canal de Cabo Frio para saber das horas e ficar ciente que era meu aniversário de 18 ANOS, pareceu-me um sonho. Frenéticamente gritei, berrei, escancarei pro mundo mesmo que era chegado o momento que sempre esperei, pra dizer: EUUUU TEEEENHOOOO DEEZOOITOOO!!!!!! A partir dali, tudo se tornou mais intenso, bem do jeito que eu sempre gostei. Isso pois 18 anos não teve o mesmo significado que para muitos (ÓBVIO né, já disse aí embaixo que nunca fui óbvia). Não precisei dele para coisas óbvias de maioridade. E sim, para uma questão de IDENTIDADE, de afirmação, de garantia que EU TENHO 18 E NINGUÉM SEGURA!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Nunca segurou mesmo. Hihi! E é por isso que chegado meus 1.9, e que venha 2.0, não importa!
Pra sempre 18 anos!
É óbvio.
A verdade é que eu não nasci óbvia. Enquanto os amiguinhos na hora da “atividade livre” adoravam desenhar e colorir, eu escrevia histórias, as mais inusitadas possíveis. Enquanto minhas amigas insistiam que era tempo de largar as bonecas, eu as passava pelo muro para brincar na casa da vizinha. Enquanto muitas amigas eram cheias de fricotes, eu subia em árvores, me atolava na terra, roubava jabuticaba em uma casa que tínhamos que passar por uma cerca de arame farpado. Tinha medo de cavalo, certa vez um desses correu atrás de mim, melhor não entrar em detalhes...rs TRAUMATIZANTE. Enquanto o esporte favorito de todos era a bola, eu era craque na peteca, em pular corda e brincar de macaco mandou e afins. Não havia coisa melhor que os passeios ao ar livre com a turminha, eu sempre tinha as ideias mais loucas... Certa vez, inventei de corrermos pelo sítio gritando que nem crianças alopradas... Quer saber o que aconteceu? Um bando de patos (isso mesmo) começou correr berrando de susto atrás de nós. Desespero total. O tio do sítio disse que não podíamos ter assustado os bichos. Essa parada de “não poder” não é coisa de alguém que não nasceu para ser óbvia. E no final, como é fato, só risadas de a barriga chegar a doer. Passeios ciclísticos sempre foi minha especialidade, até que um deles marcou pra sempre: Era uma tarde de verão, o céu escureceu, o vento soou, as árvores balançavam alucinadamente, e lá estávamos bando de pirralhas, no meio da mata, no chão de barro, lutando contra o vento para pedalar o mais rápido possível. Um dos momentos mais tenso e ao mesmo tempo divertido que já vivi. Garanto que chegar em casa cheia de lama, molhada até a ponta do pé, pode ser sim divertido! E foi. Eu podia jurar que aquilo tudo ali continuaria sendo minha vida. Não dá pra ter certeza de nada, a vida é cheia de surpresinhas, ela te leva, te leva, te leva, até que você para em outra cidade, outro povo, outro jeito de levar a vida, outro cotidiano. A única coisa que passa na sua cabeça durante os 6 primeiros meses é “O que eu estou fazendo aqui?”. Não tem jeito. É dolorida a adaptação quando sua vida é virada de ponta a cabeça. Acostumada com dias cheios de companhia e de liberdade... Ver-me presa em uma casa sem quintal que não era a minha, uma nova Escola que não era a minha, convivendo com pessoas que não eram meus amigos. Bloqueei, resolvi me guardar. Pois aqui não me sentia a vontade para ser a Yaya frenética que nasceu comigo. As visitas a minha antiga cidade eram repletas de saudade, de choros, de alegrias, de “uffa, aqui eu sou eu mesma.” Só que aí que tá. A fase de adaptação encerrou, chegou então o momento de me mostrar, me exibir, me encaixar no meio, mesmo que isso não desse muito certo. Acho que até hoje isso não deu muito certo. Todo lugar minha mania de não ser óbvia é notada. Assim nasci, fazer o quê? O fato é que nasci pro mundo, sem paradeiro, sem direção, sem ser óbvia, sem padrões. ‘Não poder’ pra mim, isso não existe. Isso é coisa de gente óbvia.